Como uma das características comuns
ao gênero “Diário”, muitas serão as digressões e a exposições de ideias de Helena. Reunimos alguns
desses momentos na sequência a seguir. A data indica o excerto, dentro da obra, enquanto o título, dentro dos parênteses, aponta para o tema ali tratado.
As reflexões de Helena
1893:
29 de agosto
1893:
11 de outubro (Tecnologia, maldade e porte de arma: caso do avião)
1893:
24 de dezembro (A lógica da fé)
1894:
10 de janeiro (Cosmogonia ateísmo e existência)
(...)Certa
hora eu perguntei: "Vocês não pensam para que a gente vive? Não era melhor
Deus não ter criado o mundo? A vida é só de trabalho. A gente trabalha, come,
trabalha de novo, dorme e no fim não sabe se ainda vai parar no inferno. Eu não
Sei mesmo para que se vive". Mamãe disse: "Que horror, minha filha!
Para que você passou tanto tempo no Catecismo, para agora vir me dizer que não
sabe para que a gente vive? Não estudou lá todos os dias que a gente vive para
amar e servir a Deus na terra e gozar dele no céu?". Eu respondi:
"Estudei, mamãe, mas já vi que só a família de vovó e poucos outros podem
viver só para amar a Deus na terra e esperar gozar da presença dele no céu. Se
a senhora soubesse como eu tenho sofrido com essa história de amar a Deus, até
tinha pena de mim.
1894:
4 de março (O gosto pelo “de fora”)
1894:
12 de abril (Evolucionismo versus Criacionismo)
1894:
17 de abril (Igualdade pela aparência do uniforme)
1894:
26 de abril (O trabalho, a desigualdade e a preguiça)
1895:
24 de dezembro (O trabalho e a pobreza)
1894:
1º de maio (Beleza, feiura e inveja)
1894:
21 de julho (Ficção, realidade, aprendizados para a roça e para a cidade)
1895:
15 de março (Sobre a administração pública)
1895:
15 de março (“Eu nasci para o campo!”)
1895:
1º de junho (Ricos e pobres)
1895:
10 de julho (Uma página para a mãe)
1895:
14 de novembro (Dinheiro, felicidade e conflito familiar: inventário da vovó)
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osolharesdehelena.blogspot.com.br estudo da
obra de Helena Morley para o Intensivo Fuvest
Davi Fazzolari®
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